AMERICANTO AMAR AMÉRICA (8)

América América doce América
meu corpo te pertence flamejante e puro
nas tuas entranhas me divido
pasto para as tuas carnes vermelhas
minhas carícias são mágicos jardins edênicos
& brasílica brisa
incendiada teu ventre se abre chão partido
& me engole assim com a cólera de séculos
paulicéias suicidam-se angustiadas
nos escritórios & nas ruas com as cordas
dos próprios músculos antes do carnaval
& vítimas habituais ferem as suas dores
no mesmo lugar agreste de águas



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