Postagens

Mostrando postagens de julho, 2011

BILHETE BRASILEIRO PARA O AMERICANO

pega esta terra sem vergonha, Sam e come sua carne seu fruto doce e ela fica melhor com os teus dentes. ganha esta terra, sem vergonha Sam e fode sua gente besta indolente que ela vai sambar sem ligar pra vida. (do livro AMERICANTO AMAR AMÉRICA -Nordestal Editora, Recife, PE, 1982) ___________________________________________ Transcrito do livro AMERICANTO AMAR AMÉRICA E OUTROS POEMAS DO SÉCULO 20, de Juareiz Correya - Panamérica Nordestal Editora, Recife, PE, 2011

DOM QUIXOTE DE CERVANTES

Diante do mundo, ferida tão aberta me faço poeta e vou espaceando aonde me esperam presidentes & Onus sitiadas & estrelas de cinema sem divórcio & putas brilhantes. Minha poesia raiojogada rebrilaser verbera assim eu combato no céu de chumbo as máquinas de todos os partidos & os robôs românticos lançando apelos, códigos ideológicos. Me faço poeta, astronauta para jogar sobre os continentes meu sorriso de luta. Minha poesia astrolírica fere & a sua fornalha nem consome as gerações inúteis, bêbedos senis comendo o seu pão de condição burguesa. Me faço poeta, poeta eu sou & me chamam louco. A minha loucura não lhes faz graça nem lhes mete medo. Poeta, ou esta mania de pássaro & fogo. Me faço poeta & as torrentes que eu carrego em cada palavra & a porra de tudo & tudo de todos & todos tudo em mim não vale nada para ninguém, estúpidos espectantes. Minha poesia é chama de papel higiênico, é um acidente em