QUATRO ESTUDOS NU POEMA (1)
são vocês que me suicidam na guilhotina das palavras. a cabeça empenhada nos cestos dos signosfisgantes assim eu acho viver. as mãos emagrecem na ossatura da máquina fêmea rija ao meu encontro em horas que perdi nos relógios fêmea eu falus & deposito minha ânsia em sua mesa, em silêncio os gritos não gritam nem a tempestade que se alvoroça em mim arrasta as suas teclas numa correria rude, a máquina me ampara como eu necessito mendigo dessa doença sem remédio me datilografo, os fios dedosos telegrafam-me neste lugar & anunciam a minha voz