AMERICANTO AMAR AMÉRICA (Oitavo Canto, São Paulo, 1972)

"América América doce América meu corpo te pertence flamejante & puro nas tuas entranhas me divido pasto para as tuas carnes vermelhas minha carícias são mágicos jardins edênicos & brasílica brisa incendiada teu ventre se abre chão partido & me engole assim com a cólera de séculos paulicéias suicidam-se angustiadas nos escritórios & nas ruas com as cordas dos próprios músculos antes do carnaval & vítimas habituais ferem as suas dores no mesmo lugar agreste de águas" ________________________________________ Reprodução da página (38) do livro AMERICANTO AMAR AMÉRICA E OUTROS POEMAS DO SÉCULO 20, de Juareiz Correya (Panamerica Nordestal Editora, - Recife, PE, 2010)